quinta-feira, 5 de abril de 2012

O ORÇAMENTO DO ESTADO... DE SÍTIO


De vez em quando somos surpreendidos com notícias que nos deixam zonzos da mona, pois não basta já aquilo que nos vai sendo subtraído no quotidiano, como ainda por cima somos confrontados com assaltos autênticos aos nossos bolsos.
Estou a falar do facto de já não bastar estar o Zé Pagante a ser despojado dos seus mais elementares direitos, como cidadão pagante que é, para além das dificuldades que nos são impostas pela Lei 64-B/2011, de 31DEZ, que promulga o Orçamento de Estado para 2012, pois esta maldita Lei agrava sem apelo a nossa já débil qualidade de vida, especialmente se temos o azar de ter servido o Estado e bem assim os nossos descendentes e cônjuges sobrevivos.
Já não entendo é porque carga de água o senhor todo poderoso que nos atirou para a valeta da miséria, sendo-lhe permitida a fuga para Paris, onde gasta aquilo que nos roubou armado em nababo, não sendo responsabilizado, nem ele nem os seus apaniguados, pelo estado calamitoso em que deixou Portugal... paízinho que tem o topete de ignorar as malfeitorias desse senhor e perdoar-lhe até aquilo que se conhece através das célebres escutas e o facto de nos aldrabar com o seu currículum académico... a fazer fé no que os jornais veicularam.
Os servidores da Administração Pública, os Militares e as Forças de Segurança vão ser confrontados com um imposto maior, sendo que nestes o impacto será maior que no Funcionalismo, face às características  da sua missão de grande exposição ao risco da própria vida, nos actos de serviço público prestado aos Portugueses.
Vejamos o que se pode dizer daquilo que é previsto pelos artigos 52º. e 53º. da famigerada Lei do Orçamento:
 " As pessoas de família a cargo dos aposentados terão direito a receber , por morte destes, um subsídio correspondente a um número de pensões igual ao dos meses de vencimento que a lei concede por morte dos servidores no activo, com o limite máximo de seis vezes o indexante dos apoios sociais". E também: "O subsídio por morte é igual a seis vezes o valor da remuneração mensal, susceptível de pagamento de quota para a Caixa Geral de Aposentações, a que o funcionário ou agente tem direito à data do seu falecimento, com o limite máximo de seis vezes o indexante dos apoios sociais."
A maioria dos cidadãos não fazem ideia do que é o 'indexante dos apoios sociais', nem sequer o valor deste. Ora o 'indexante' é inferior ao Salário Mínimo Nacional.
Até 31 de Dezembro de 2011, por morte de um servidor do Estado que auferia um vencimento mensal ilíquido de 1500 Euros, o conjuge teria direito ao recebimento de 6 x 1.500,00 € =9 .000,00 €, como subsídio por morte.
Se esse falecimento se dá após o dia 01 de Janeiro de 2012, o subsídio por morte passará a ser 6 x valor do IAS (419,32€)= 2.515,32 €, por força das alterações ao OE2012 introduzidas pelo excelentíssimo motoqueiro governamental, o inefável 'dono' da Segurança Social, Dr.Pedro  Mota Soares, figura de proa Democrata Cristão. É mais um da Santa Irmandade... que nos anda a tramar a vida! 

quarta-feira, 21 de março de 2012

UM DIA DE GREVE GERAL

Amanhã há greve... geral... imoral...
gramatical ou nem por isso...
Há greve porque em Portugal
é honrado  um compromisso:
- Se é para destruír...
...para arrasar a Nação,
a Esquerda irá assumir
que o País não vai ter pão!
- Agora a CGTP comunista
tem um Secretário Geral
que para as greves até tem vista
e não fala nada mal!
Talvez por isso a história
que ouvi na televisão
nos volte a trazer memória
do que nos faz confusão:
Um empresário algarvio
é dos que que fecha por greve...
...este comuna com brio...
...será que paga o que deve?
Havia fechado em Novembro,
numa outra greve, por sinal!
Grande e louvável exemplo
de como se destrói Portugal!

Victor Elias

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Um Bispo Satânico... ou nem por isso?

O Bispo das Forças Armadas, o 'iluminado' D. Januário Torgal Ferreira disse ter ficado "atónito" com as medidas tomadas pelo Governo que vão além do memorando de entendimento assinado com a troika.
"As medidas da troika são duras, mas não me deixam surpreso, mas depois ainda descubro que os nossos governantes vão além dos sacrifícios impostos pela troika e fico atónito", confessou o bispo.
Em declarações ao Dinheiro Vivo, Torgal Ferreira assegura que Portugal tem que pagar a dívida e ser "um país honrado", mas insiste na renegociação, não para fugir ao pagamento mas para " ser um melhor pagador".
O bispo da 'Tropa' não poupa críticas ao Governo, dizendo à boca cheia que as medidas  tomadas são como uma manta curta, que quando se puxa para tapar a cabeça, acaba por destapar os pés. "Não acredito que quando começarem a morrer pessoas à fome, quando começar tudo numa barafunda, se continue a achar que vale a pena puxar a manta", revela.
O que ele, bispo que já ultrapassou o tempo de serviço, devia dizer é porque se não vai embora... mas está agarrado ao tacho porque lhe sabe bem as 'massas' que lhe enchem o bolso e de que ele nem um cêntimo dá aos que necessitem de ajuda para pagar a renda ou comprar o leite para o filho com fome. Ele fala da possibilidade de haver pessoas a começarem a morrer de fome... mas desde que não seja ele...
Dizendo que "depositava muita confiança na atual governação" -  o que é de admirar, dado os seus grandes amigos estarem no largo do Rato ou no Bloco -, o bispo mostra-se agora preocupado com as políticas que "exageram as medidas da troika". O representante da Igreja Católica nas Forças Armadas pergunta-se se "o exagero das decisões tomadas não estão a privar este povo dos recursos que tem?"
"Noto uma grande insensibilidade social, apesar de haver muita gente no Governo com boas intenções", continua Torgal Ferreira, lembrando que não bastam boas intenções para que apareçam resultados. "Não posso negar que temos encontrado dinheiro e cumprido os prazos, mas não há equilíbrio", avisa.
Por outro lado, para o bispo, os novos dados do desemprego, ontem divulgados, que apontam para uma taxa de desemprego de 13,6% e de mais de 30% entre os jovens "são consequência das medidas que não são tomadas". "Como é possível falar no apoio às PME se qualquer cidadão português não tem apoio bancário?", pergunta, explicando que ouve muitas pessoas que se queixam "que os bancos lhes dizem que só emprestam a empresas públicas, que têm as devidas garantias".
O bispo Torgal Ferreira criticou ainda o fim dos feriados decidido pelo Governo, considerando que não são este tipo de medidas que vão resolver os problemas porque, garante, "não são os trabalhadores por conta de outrem os assassinos do país". O bispo vai mesmo mais longe e assegura que esta ideia "é uma calúnia e um aproveitamento, porque na crise revelam-se oportunidades para explorar os explorados".
D. Januário Torgal Ferreira aconselha ainda "calma" na discussão sobre estas questões, dizendo que as "conversas exaltadas" não levam a conclusões. Além disso defende que "era importante todos os responsáveis das várias camadas sociais terem uma conversa", para encontrar soluções.
Entretanto, o bispo adianta que não tem dúvidas: quando chegar a altura de eleições, "vai ser ver dinheiro a jorros". "Nessa altura, todos vão ser bestiais", conclui.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

UM MINISTRO... À DEFESA?

Este Ministro da Defesa, se estivesse perante um Tribunal, não sei bem o que responderia em sua... defesa, mas certamente ninguém o acreditaria pelo simples facto de ser indefensável a sujeira que parecem ter as suas palavras, quando diz:  “Há quem queira instrumentalizar uma associação para fazer política.” Foi assim que o ministro da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco, reagiu, nesta quarta-feira, à carta aberta que a Associação de Oficiais das Forças Armadas enviou ao governante e na qual sustenta "nada [os] obriga a serem submissos".
Recentemente, Aguiar-Branco afirmou que aqueles militares que "não sentem vocação, estão no sítio errado. Se não sentem, antes de protestar precisam de mudar de carreira. Sem drama, sem ressentimentos".
Quem teima em semear a discórdia entre os Militares, como é o caso dos dois últimos Governos,  não deve estar muito satisfeito com a sorte que lhe caíu de páraquedas quando aconteceu o 25 de Abril. Pena é que não tenha servido de muito todo o sacrifício que veio a ser exigido ao "Povo em Armas", expressão que não gosto muito... mas que é real.
Os Militares CUMPRIRAM excrupulosamente aquilo a que, em sã consciência, se obrigaram, como  foi o entregarem a política aos políticos... mas estes esqueceram-se de que as responsabilidades na democratização são recíprocas.
Para a AOFA, o direito ao protesto, à denúncia, existe e não pode ser confundido com fazer política. "Denunciar perante a opinião pública as medidas lesivas e (...) carregadas de falta de respeito pela dignidade de quem jurou e serve abnegadamente (sem se servir) a pátria é fazer política?", interroga a AOFA. "Será portanto política alertar para (...) a penalização dos militares e das Forças Armadas, dando a conhecer, a título de exemplo, a forma como (...) os militares vêem o modo como tem vindo a ser tratado o dossier BPN, obrigando uma significativa parcela do orçamento a ser desviada para dar cobertura, tudo leva a crer, às consequências de criminosos desmandos?"
A carta aberta é uma resposta a declarações recentes  de Aguiar-Branco sobre as Forças Armadas e que terão caído mal entre os militares. "As Forças Armadas são insustentáveis, senhor ministro? Não são! Estão!", argumenta a AOFA, que contesta também os cortes orçamentais e a equiparação dos militares aos funcionários públicos. Outras queixas têm a ver directamente com a carreira, como o congelamento das promoções.
Na minha terra diz-se que quem mexe muito na porcaria torna o ar irrespirável, porque a porcaria deixa tudo 'nauseabundo'.
Porque será que este advogado não esgrime em sua defesa qualquer coisa que nos leve a dizer: BENZA-O DEUS! É UMA BENÇÃO TER ESTE FULANO A OLHAR PELAS FORÇAS ARMADAS!
Só que ele, Aguiar Branco, está a ver-se 'negro' para calar a revolta que nos vai na alma! Porque será?

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

O ROUBO IGNÓBIL DO ANTIGO GOVERNO ...

O ex-primeiro ministro, que actualmente estuda Ciência Política em Paris, também considera que as dívidas dos estados são eternas por definição. Foi a primeira vez que falou em público depois de ter deixado o Governo:
«A minha visão é que para países como Portugal e Espanha a ideia de que agora é preciso pagar a dívida é uma ideia de criança. As dívidas dos países, pelo menos foi o que eu estudei em economia, são por definição eternas. As dívidas gerem-se, foi assim que eu estudei. É claro que não podemos deixar crescer muito, porque isso pesa sobre os encargos. Todavia, para um país como Portugal é absolutamente essencial, para a sua modernização e para o seu desenvolvimento, ter financiamento, quer para a modernização das suas infraestruturas, quer para a modernização das suas políticas, quer para o crescimento da sua economia. É assim que eu vejo as coisas».


Quanto à crise do euro, confessa que estamos a atravessar «tempos horríveis em Portugal e na Europa», mas acredita que «a Europa não vai ficar na mesma». «Eu darei tudo para que ande para a frente», frisou, aproveitando para lembrar que o Tratado actual chama-se de Lisboa e isso dá-lhe um prazer pessoal: «O que fizemos foi obra de tanta gente que ao ver a situação actual parte-me o coração».
Mesmo no final, uma derradeira questão sobre o que mudaria na sua passagem pelo Governo. O tempo já era escasso, mas Sócrates teve mais uma tirada filosófica: «Vou citar-vos Nietzsche: Arrependermo-nos é errar duas vezes. Considero que o mais importante para alguém como eu, que terminou um mandato, e não perder tempo a olhar para trás. Não quero perder um minuto da minha felicidade no futuro pensando no que poderia fazer diferente no passado».
José Sócrates já respondeu às críticas de que foi alvo depois de ter falado da dívida portuguesa numa conferência em França («Algumas chaves para compreender o Portugal actual»).
Um encontro com alunos realizado a 3 de Novembro, nas instalações da Sciences Po. em Poitiers. Sócrates é aluno nesta instituição, mas na escola doutoral de Paris.
Um apaniguado do antigo primeiro-ministro garante que quando se referiu que pagar a dívida era
«uma ideia de criança» se referia  ao «pagamento da dívida por inteiro e de forma imediata».
Sócrates terá ainda dito que não sabia que estava a ser filmado. Isto apesar da conferência ter sido devidamente anunciada através de cartazes no local e no site da instituição.
NOTA: Não é uma coisa natural julgar-se um ladrão pelos crimes de lesa-propriedade cometidos? Então se o gatuno rouba 10 milhões de pessoas e os coloca na miséria, pois ficam os roubados a dever 15 mil Euros cada um, não seria tempo de ser julgado o tenebroso José Sócrates, o seu amigo do peito Basílio Horta e toda a camarilha que andou a brincar com as pessoas que haviam caído no conto do vigário engendrado pelo Partido Socialista?
Crie-se um Tribunal do Povo para julgar aqueles que têm atentado contra os seus direitos... e condenem-se, doa a quem doer!