sexta-feira, 13 de setembro de 2013

O ÚLTIMO A RIR...

Não saberemos jamais o que diria hoje o Presidente do Conselho do Estado Novo, o Professor Doutor António de Oliveira Salazar, acerca do miserabilismo a que um Governo incompetente, cheio de gente que se pretende governar à custa do Povo, nos pretende votar.
Ficou com a fama de ser um ditador, um prepotente, um ladrão, um déspota, alguém incapaz de olhar para os pobres, porque no seu tempo também os havia.
Só que ele herdou um País que passou por duas Guerras Mundiais, tendo participação directa numa delas,  a primeira que decorreu entre 1914 e 1918. Depois... a 1ª. República não foi propriamente um mar de rosas para o Povo, pois a convulsão dos primeiros tempos deitou por terra a esperança de Portugal se poder erguer das cinzas com a rapidez necessária. Havia ainda a agravante de, na Assembleia Nacional, os deputados se deixarem manobrar pelo espírito maçon, deixando a governação da Pátria para as calendas. 
Houve então o bom senso de chamar ao Governo o Dr. Salazar... e muitas coisas mudaram então. Havia a PIDE? Pois havia, mas agora cada vez é maior o trabalho sinistro não de uma PIDE mas das várias PIDES que se foram formando, praticamente uma em cada Partido Político ou em cada Sindicato, para além de proliferar uma 'porradaria' de polícias para cada cor seu paladar.  Há a ASAE, os informadores da ASAE, a PSP com uma montanha de polícias especializadas em tudo e mais alguma coisa, a pontos de fazerem corar os antigos Polícias do tempo da outra 'senhora'. Para prenderem um garotelho que estava a fumar na sala do cinema, a PSP faz-se representar pelo GOE, pela 'Intervenção', pelas 'Monas e armadilhas', pela Secção Cinófila, pelo Departamento de Trânsito e até pelos que estão a fazer gratificados, que são mandados apresentar para ajudar a capturar a malfeitor que está a conspurcar o ar do cinema. Depois temos a GNR, que é a senhora toda poderosa das polícias em Portugal, pois até tem departamento marítimo e departamento de incêndios, para além das valências que lhe são cometidas em paralelo com a PSP, menos a Brigada de Trânsito, que é feita em regime de exclusividade.
Há a Judiciária, o SIS, o SIR e o diabo que os carregue... mas era o António da Calçada que tinha uma Nação subjugada ao poderio das Polícias.

Neste País, no momento que passa, há que arranjar maneira de fugir aos ladrões que nos sugam o sangue, com a desculpa da TRÓIKA, quando sabemos que isso é conversa para boi dormir.
Querem ajustar as pensões de reforma? E porque continuam a dar reforma àqueles que nunca descontaram nada? Subsídio de tudo e mais alguma coisa para uma corja de inúteis que teima em não produzir um cêntimo de nada, porque o Governo rouba aos que sempre trabalharam para dar aos encostados da vida. Desçam do pedestal e olhem para a miséria em que estão a lançar o Povo! Cortam na saúde... que é coisa de criminosos, cortam na educação, na justiça... e é sempre o mesmo a pagar a factura! Os  pobres apenas pedem que lhes arranjem um bocadinho de terra no cemitério onde possa ser lançado o seu esqueleto na hora em que morrerem! Não precisa de caixão, pois uma serapilheira resolverá o problema.
Já agora: QUAL O FUTURO DAS ACTUAIS GERAÇÕES? VÃO DAR-LHES A INJECÇÃO PARA ACABAR COM ELES E NÃO AUMENTAREM O NÚMERO DE VELHOS? FORÇA!

 Lá onde estiver, Salazar é capaz de se rir um bocado com tudo o que Portugal está a sofrer. Graças a um grupo de gente sem noção do ridículo, o nosso País está a ser, neste momento, objecto da chacota de uns tantos que, com os bolsos a abarrotar com o produto das suas roubalheiras aos incautos que um dia neles confiaram, estão na Cote d'Azur, no Mónaco, em Paris ou no Rio de Janeiro a gastar o fruto do nosso trabalho de uma vida... e que eles nos usurparam num minuto.

Nas eleições que se aproximam, mesmo sendo autárquicas, devemos mostrar aos Governantes toda a nossa indignação pelo roubo sistemático que estão a praticar no País! É hora de dizer BASTA àqueles que nos pretendem tirar a dignidade, porque o dinheiro, o trabalho, a saúde, a justiça e tudo aquilo que nos é necessário, já eles levaram desde há muito!
Só espero que o Povo, o grande juiz deste problema, saiba dizer um NÃO rotundo na hora de colocar o X no boletim de voto!
Se querem gozar connosco... claro que lhe daremos o troco VOTO NULO PARA OS GATUNOS!

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

AUTÁRQUICAS À MAROCAS

 


ANTIGO TERRORISTA É CANDIDATO PELO PS EM SETÚBAL.
     
António Manuel Baptista Dias, antigo terrorista das FP's 25 de Abril, é candidato à maior freguesia do concelho de Setúbal, proposto pelo Partido Socialista. O agora professor do ensino básico, foi um dos mais activos membros das chamadas "Forças Populares 25 de Abril". Entre vários outros crimes que lhe foram imputados, constam dois homicídios, um deles vitimou um investigador da PJ, cuja viúva vive praticamente na miséria.
Mário Soares, antes de abandonar a presidência da República, pediu aos deputados uma amnistia para esta gente, que foi aprovada. A acção terrorista das FP's 25 de Abril conduziu à morte vários inocentes em atentados bombistas e assaltos a bancos e muitas outras pessoas ficaram feridas. Dezenas de atentados, emboscadas e assaltos caracterizaram esses tempos em que a extrema-esquerda, recorrendo ao terrorismo, tentava amordaçar o País.
Porque temos memória, recordemos um bocado da história:
No Verão de 1987, após diversas operações policiais, uma centena de implicados nas FP-25A aguardavam na prisão a conclusão dos processos judiciais. Mas pelo menos uma dezena de operacionais estavam a monte — entre eles, Alberto Teixeira de Carvalho e António Manuel Baptista Dias. As FP-25A, embora desmembradas, continuaram a levar a cabo alguns assaltos a bancos e ainda lhes restava alguma capacidade para atentados.
As brigadas da Direcção Central de Combate ao Banditismo (DCCB), não paravam desde Junho de 1984 — quando foi lançada a "Operação Orion", a primeira grande acção contra a organização terrorista. No Verão de 1987, ao fim de três anos intensos, a sede da DCCB, na Avenida José Malhoa, ainda fervilhava de actividade: os investigadores trabalhavam pelos fins-de-semana e sem horários. Equipas da PJ mantinham sob discreta vigilância as visitas aos reclusos das Forças Populares 25 de Abril. As atenções da polícia, a partir de certa altura, voltam-se para uma mulher, Angélica Torquito, que visitava regularmente o marido, Jorge Manuel Alves da Silva, na Penitenciária de Lisboa: ele pertencia à organização; ela servia de correio entre reclusos e operacionais na clandestinidade.
Num escaldante domingo de Agosto, dia 16, Angélica, como habitualmente fazia, foi visitar o marido. Estava grávida da filha Sara, que havia de nascer na cadeia, e deixara em casa o filho, Paulo, então com 10 anos. Mal sabia que aquele dia não seria como os outros. Inspectores da antiga DCCB (hoje Unidade Central Contra-Terrorismo) aguardavam-na, sem ela os ver, à saída da penitenciária, na Rua Marquês da Fronteira, ao cimo do Parque Eduardo VII.
A brigada da DCCB estava dividida por dois carros — e um inspector seguia numa moto. Angélica, sem saber, levou os polícias à Praça do Areeiro, onde dois homens, pelas cinco da tarde, a esperavam com impaciência num BMW. Eles eram Alberto Teixeira de Carvalho e António Baptista Dias — ambos operacionais das Forças Populares 25 de Abril e considerados como perigosos.
Alberto era procurado há coisa de dez anos, ainda do tempo das Brigadas Revolucionárias (BR) — uma organização de acção directa fundada por Carlos Antunes e Isabel do Carmo, em 1970, com o objectivo de derrubar a ditadura. Mas as BR voltaram a mergulhar na clandestinidade em finais de 1975: levaram então a cabo vários assaltos a bancos — até que, em 1979, sofreu rude golpe da Polícia Judiciária. Alberto Teixeira de Carvalho escapou à vaga de prisões e, como muitos operacionais das Brigadas Revolucionárias, foi fundador das FP-25A.
O outro, António Manuel Baptista Dias, professor do ensino básico, era perseguido há pouco menos de dois anos: já tinha sido preso — mas fez parte do grupo de dez reclusos das FP-25A evadidos, em Setembro de 1985, do Estabelecimento Prisional de Lisboa.
Angélica Torquito olha à volta, nervosa, e reconhece o carro que a aguarda. Teixeira de Carvalho está ao volante, António Dias ocupa o outro banco da frente. Ela entra no carro — que arranca pela Avenida Almirante Gago Coutinho. Os polícias sabem que os dois suspeitos não hesitariam em responder a tiro — como, de resto, acabou por acontecer. O BMW, já na rotunda do aeroporto, toma a Avenida Marechal Gomes da Costa. Alberto Teixeira de Carvalho e António Baptista Dias, desconfiados como animais acossados, pressentem que estão a ser seguidos: cheira-lhes a polícia e aceleram. Os perseguidores fazem fogo. Angélica Torquito deita-se no banco de trás para se proteger dos tiros. O BMW dos fugitivos, com pneus furados e vidros partidos, continua avenida abaixo, em direcção ao rio. Numa antiga rotunda (hoje, o cruzamento para o Parque das Nações) um carro da PJ ultrapassa-o e barra-lhe o caminho.
Estala então intenso tiroteio. O inspector Álvaro Militão, de 32 anos, é atingido por uma bala de calibre 7,65 mm que lhe dilacera um pulmão: morre ao fim de escassos minutos de agonia. Outro polícia, António da Silva Luís, ficou ferido. Teixeira de Carvalho e Baptista Dias renderam-se. Angélica, que se esgueirara durante a troca de tiros, ferida por estilhaços de vidros partidos, conseguiu chegar a pé aos bombeiros do Beato — que a transportam ao Hospital de S. José, onde é presa horas depois.
Nós não esqueceremos jamais o terrorismo de esquerda que assolou Portugal e os que perdoaram os seus crimes!...