domingo, 28 de setembro de 2008

LIDO NOS JORNAIS...

Chavez e Sócrates... e um dos computadores comprados

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... a cerveja escapa à crise económica.
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Segundo afirma o presidente executivo da Sociedade Central de Cervejas e Bebidas, "as vendas da empresa estão a crescer 8% em valor este ano, o que é um resultado positivo no actual ambiente económico desfavorável!"
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É que, pensará o populacho, o Zé apenas bebe para se esquecer... e como a cerveja é mais barata, toca a enfrascar, que é uma pressa!

kkk
Porque não há pachorra para aguentar a falta de segurança para as populações, especialmente dos velhos e das crianças que estão tão desprotegidas, a Câmara Municipal de Estarreja vai realizar um curso de defesa pessoal e gestão de stress, destinado a pessoas com mais de 55 anos de idade.
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Ainda vamos vêr as nossas queridas velhinhas e os nossos adoráveis avózinhos a fazerem valer a sua condição de cinturões negros, pretos ou escuros, a partirem as mãos aos larápios, a mona aos burlões e a porem atrás das grades toda a escumalha do País, para gáudio das populações e vergonha do Ministro da Administração Interna a dos Comandos das Polícias cá do burgo.
Atenção, gente do des-Governo da Nação: Não se metam com eles, tá?

uuu
Consta que o Governo assinou um contrato milionário com o manda chuva da Venezuela, o senhor Chavez , em que este vai levar para os putos venezuelanos, pressupuesto, um milhão de computadores "Magalhães", pois ele ficou encantado com o facto de Sócrates chamar assim burros aos pais portugueses mesmo sem abrir a boca para o dizer.
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Ainda não percebi quanto é que o Zé Estudante da Independente vai receber de comissão com esta peregrina ideia dos "Magalhães".
Ou será ele um dos donos da empresa que os fabrica?
MISTÉRIO...!!!

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

NOTÍCIAS PARA RIR...

Touro sai em disparada, colide com carro e morre em NY
Os moradores do Queens, em Nova York, mal puderam acreditar no que viram. Um jovem touro saiu correndo pelas ruas da cidade e assustou a população.Policiais foram chamados e tentaram cercá-lo com veículos, para impedir que fosse para as pistas repletas de automóveis.
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Menino de três anos chama ambulância e salva mãe
Um menino de três anos de idade salvou a vida de sua mãe ao ligar para o número de emergência na Grã-Bretanha – 999 – depois que ela sofreu um ataque epiléptico, no sábado.Jack Thompson usou o telefone celular de sua mãe para ligar para os serviços de emergência e disse que ela estava deitada no chão e não falava com ele...
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Italiano ganha funeral em rifa, mas não levantou o prémio
O vencedor de uma rifa inusitada na Itália ainda não apareceu para retirar seu prémio. O feliz comprador do número 11 ganhou um funeral completo, na cidade de San Marco.Além de um caixão estofado, o vencedor terá direito a funeral com castiçais de cobre, uma placa com seu nome e uma sepultura no cemitério municipal. De acordo com os organizadores do funeral, não existe um prazo para que o ganhador retire o prêmio e, se preferir, ele pode dá-lo de presente a alguém.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

O "conde" José Castelo Branco


De África à boa vida
Antes vestir Chanel no curral da ‘Quinta’, e sair de lá vencedor e de limusine, José Castelo Branco quis ser bailarino e modelo. Nunca lá chegou.
Nos anos 80 fez sensação na noite de Lisboa de saltos altos – foi à Inspecção Militar de saias. Era o travesti Tatiana Romanov.
A mulher que havia em si passou-lhe com um filho. Vestiu outra vez calças, foi à luta. Descobriu que sabia vender tudo, desde quadros e jóias, a ele próprio.
Diz Dona Nini, a mãe do "conde": "A nossa casa tinha buganvílias no alpendre e ficava em frente ao cineteatro, na rua principal de Tete", (Moçambique). O filho mais novo do casal Vieira – que já tinha dado ao mundo um combatente pela independência – vestia fatos babica (termo usado para designar calçãozinho e casaco azul escuro) e gostava de patinagem artística. Entre a casa colonial de Moçambique ao grande chalé do século XVIII de São Pedro de Sintra onde vive agora, vão muitos anos.
E uma lady inglesa, fatos Chanel e Dior, jóias, um jeito incrível para vender, saltos altos e um travesti chamado Tatiana.
Dos três filhos de dona Nini – Sérgio, Gabriela e José – foi este último, o futuro Castelo Branco, o que lhe deu menos trabalho. “Muito boa boca” e “muito educadinho”, é como a mãe descreve o filho mais novo. “Ele gostava de patinagem artística. Não de futebol, não de patins... a essas coisas não ligava. O que ele queria mesmo era a patinagem artística, e até tinha jeito, lá no ringue em frente da nossa casa.”
Na década de 60, em Tete, rapazes e raparigas levavam bebidas e salgadinhos para as matinés ao som do gira-discos. Chamavam-lhes as ‘parties’, dançava-se ao som dos ‘Sheiks’. Moçambique ainda era Ultramar.
O ar maneiro do menino Vieira não era bem visto e a família proibiu-lhe os devaneios artísticos. “Acabámos por não deixá-lo ir para o ringue. Antigamente as pessoas viam mal em tudo e comentavam que aquilo era para meninas”, diz Dona Nini.
Inês Castelo Branco – a Dona Nini – é filha de um escrivão, casou com o indiano Francisco da Silva Vieira. Aos 84, 86 anos (“nem sei quantos tenho”) na casa onde vive a filha, em Loures, afiança sem grande dificuldade que “tinha muitos criados e muitas propriedades”. E que o marido era “encarregado de uma empresa na Rodésia”. Depois enrolam-se-lhe as memórias e balbucia que era ela que ajudava a contar o gado, a fazer os salários, os palheiros... mas isso “era dantes”. Antes do menino José. “Vendemos tudo.” E mesmo a vivenda das buganvílias se foi com as nacionalizações.
O 25 de Abril apanha pois a família. A filha já vive na metrópole. O filho mais velho pertence à Frelimo, era amigo de Samora Machel. Quando Sérgio Vieira comemorava a independência (chegará a ministro), os restantes Vieira fazem o percurso dos retornados. Aos 12 anos, o filho mais novo fica em Portugal, internado em colégios, como muitos meninos que vieram nessa altura das ex-colónias.
Primeiro no Valsassina, depois em Coimbra. Os pais regressam a Moçambique e retornam vezes sem conta, “para ver como se podia recomeçar do zero”, diz Dona Nini. E compram um apartamento em Loures.
A meio da adolescência, José arranja emprego. Teria 15 anos e anda agarrado ao pau de uma vassoura num salão de cabeleireiro. Isabel Queiroz do Vale lembra-se do adolescente educado. “Penso que ele apareceu a oferecer-se para trabalhar.” José varria o chão, apanhava as toalhas e pouco mais. Nunca chegou a aprendiz. Não teve tempo. Foi-se como apareceu.
OS PRIMEIROS APLAUSOS
Ivone Moreira, ou melhor Ivone da ‘Alta Roda’, o nome da casa de moda que vestiu a alta sociedade lisboeta e o Parque Mayer, deu guarida a um adolescente moçambicano. Chamava-se José. “Eu tinha uma sapataria num centro comercial em Campo de Ourique e ele começou a aparecer por lá. Conversava comigo. Era um querido.” José conta-lhe que quer ser bailarino. Ivone ‘Alta Roda’ acha graça àquele rapaz tão espevitado, tão inteligente e decidido. E ele acaba por se mudar para casa da dona da sapataria, na altura bem relacionada – Ivone fazia a cenografia e vestia muita gente conhecida dentro e fora do palco. Até da televisão. “Foi então que resolvi organizar uma passagem de modelos no antigo Cinema Europa e entreguei-lhe a cenografia do espectáculo. Ele tratou da música e da dança. Era o bailarino de serviço, entrava em cena e ia buscar os modelos; gente conhecida do espectáculo, desde a Simone de Oliveira à Lenita Gentil.” José Vieira desabafa com a mentora, a quem chama de tia: já não lhe basta ser bailarino, quer ser conhecido internacionalmente. Ela diz-lhe: “Agora é contigo”. Quando corre a cortina do Cinema Europa, José já tem os contactos telefónicos de quem com ele havia contracenado.
Ivone, tão bem relacionada e que tão bons conselhos tinha dado a José, perde-lhe então o rasto. “Vi-o anos depois, já como mulher. Fiquei estupefacta.”
O NASCIMENTO DO TRAVESTI
Na edição de 21 de Dezembro de 1978 do ‘Sete’, o jornalista Eduardo Guerra Carneiro interrogava: “Lisboa, capital do terceiro sexo?”. No texto que se segue, surge Belle Dominique, na altura com 28 anos e no auge da carreira de travesti. O alentejano de Moura que deu corpo a esta personagem chamava-se Domingos Machado. “Nunca tive grande amizade com a Tatiana (nome do travesti de Castelo Branco). Via-a meia volta; um olá, tudo bem, beijinhos, abraços. Comprimentos de circunstância!” Domingos Machado recusava-se a classificar a 'persona feminina' de José Vieira como um travesti – faltava-lhe arte “Ele era um exibicionista como outros que andavam na noite naquela altura. Mas era elegante. Éramos todos naquela altura, éramos jovens.”
Guida Scarlatti foi outro ícone do travestimo português; teve um ‘night club’ com o seu nome. Carlos Ferreira, o intérprete da Scarlatti, diz que a Tatiana de Castelo Branco nunca conseguiu dar o salto – “De actor de travesti ele não tinha nada. Não basta um homem vestir-se de mulher e fazer umas bichices. É preciso arte”. Nem Scarlatti, nem Débora Cristal. Fernando Santos lembra-se das aparições fulgurantes do ‘Conde’ entre os travestis, mas nunca o viu como um profissional. “Era um excêntrico, elegante, nada mais do que isso. Lembro-me que às vezes me fazia lembrar a Diana Ross, quando aparecia com a cabeleira afro. Usava uns vestidos coleantes e um cabelo muito comprido.” José percorria a noite vestido de mulher, “giro mas sem roupas de marca”, dando nas vistas.
Numa festa, Carlos Ferreira viu-o num ‘playback’ de Shirley Bassey. Não se deixou impressionar. “Para nós, era um ‘gay’.” Do rótulo, José Castelo Branco nunca se livrou. Em Dezembro, na ‘Quinta das Celebridades’, rico e bem casado, em segundas núpcias com Lady Betty, recuperou a figura feminina com a qual se celebrizou nos anos 80.
E enquanto desfilava outra vez de saltos altos, fugiu-lhe a boca para o chinelo e desabafou: “Eu não sou paneleiro, porra!” Mesmo em cima do salto alto, José Vieira era querido entre as mulheres. Rodeavam-no, como as abelhas no mel. “Vá lá saber-se porquê?!”, diz Carlos Ferreira, que se lembra de vê-lo (vê-la) desfilar de braço dado com algumas – particularmente uma.
A acompanhante pendurada no braço dava nas vistas. Era bonita e José/Tatiana apresentava-a como a sua secretária. Abel Dias, repórter do social há 34 anos, conheceu nessa altura José. E lembra-se bem dessa rapariga – era Maria Arlene a futura mulher e mãe do filho. “A história da secretária é um ‘fait-divers’. Penso que ele a conheceu nessa roda de amigos e ela apaixonou-se por ele, mesmo vestido de mulher. O José foi à Inspecção militar vestido de secretária e levou-a pelo braço. É assim que ele aparece aos militares. Evidentemente foi para casa.”
Abel Dias não atribui particular importância ao esdrúxulo hábito – quando Tatiana era ‘viva’ a noite era povoada por pessoas bizarras. Mas não esconde que ficou desapontado quando o ‘marchand’ de arte escolheu a televisão para vestir outra vez saias. “Quando o vi vestido de Tatiana na ‘Quinta das Celebridades’, liguei-lhe a descompô-lo: ‘Tu não tens vergonha, depois destes anos todos?!’ A primeira coisa que ele me disse foi: ‘Mas eu não estou uma gaja boa!?’” A tal ‘gaja boa’ tem pelo menos um sincero admirador – Abel Dias. “Ele era uma Rita Hayworth, uma coisa entre o sério e o faz de conta, uma homenagem à princesa russa, a herdeira desaparecida dos Romanov. Representa a força que o Zé sempre teve para fazer as coisas ‘my way’.” (Numa das suas crónicas na ‘TV Guia’, sobre o ‘reality show’ da TVI, Abel Dias escreveu que José Castelo Branco subiu as escadas da ‘Quinta’ como a Glenn Close no filme ‘Sunset Boulevard’. José sentiu-se ofendido: “Eu não sou a Glenn Close, sou a Joan Crawford. Não sou imitações, sou o original!”, ralhou pelo telefone.)
TEMPOS OBSCUROS
A 4 de Dezembro de 1980 morreu Francisco Sá Carneiro num acidente de avião. A abertura do Trumps, marcada para esse dia, foi adiada para Janeiro. O clube nocturno nasceu da associação de quatro sócios do restaurante 'O Grupo' e de uma “esteticista com mundo”, como descreve o repórter do social Abel Dias – a Rosa Maria. “Nenhum de nós estava preparado para o sucesso”, conta ela.
O espaço ‘kitsch’ foi decorado com a prata da casa. A senhora do bengaleiro forrou banquinhos com napa, as paredes foram pintadas de preto, na antiga cozinha do restaurante 'O Grupo' ficou o balcão frigorífico – a única coisa que compraram, além dos copos. Rosa Maria fala de tempos loucos, de um sucesso imenso e de uma casa que ainda não tinha tanta conotação ‘gay’. Lembra o seu cliente mais carismático, António Variações, e dois empregados, Pedro Lata e Vítor Baeta – “esses sim conheciam a Tatiana” –, todos pertencentes a uma geração mais nova que a dela e entretanto desaparecida.
Nenhum dos protagonistas destas noites, de Belle Dominique a Rosa Maria, sabe muito bem o que fazia José para se sustentar, a si e à elegância de Tatiana.
Dona Nini, mulher prática, diz que o filho frequentava aulas nocturnas. O que fazia depois da escola... “não sei, nem me interessa”.
Em Setembro de 2004, José Castelo Branco, numa das suas muitas entrevistas, e nas quais tantas vezes se reinventa, respondeu: “Mais tarde, já trabalhava em moda, fui para um salão ao lado do Ritz Club, na praça da Alegria, ao pé das prostitutas. Então tive uma ideia: comprei uma maquineta para fazer vapor e ía fazer limpezas de pele aos chulos! E ganhava horrores! Chegava a fazer, por noite, três contos – estou a falar-lhe de 1980! Comprava-se um bom apartamento por 1000 contos. Depois, ia divertir-me à noite – só precisava de estar a trabalhar às 10 da noite seguinte.” (em ‘A Capital’)
Mas uma jornalista, que há mais de três décadas trabalha no mundo da moda, desmente pelo menos a primeira parte da resposta de Castelo Branco. Ele nunca pertenceu ao meio – nem foi manequim, nem costureiro. Certo é que, então como hoje, José esforçava-se por estar ‘up to date’.
Uma empregada do ateliê de Ana Salazar lembra-se bem dele (melhor dela, a Tatiana) ser cliente da loja da Avenida de Roma. Lembra-se de o ver na primeira fila dos desfiles, sem ser convidado. Sempre vestido de mulher.O mais perto que esteve de um desfile de moda foi pois na adolescência, no Cinema Europa, graças à Ivone da ‘Alta Roda’, a mesma que fazia os cenários dos ‘Jogos Sem Fronteiras’. Quando ainda queria ser bailarino.
O fascínio pela ‘griffe’ vem de longe, começa em rapazote quando aparece na agência de modelos de Marluce (ex-mulher de Carlos Cruz). Foi lá que Maria Afonso o conheceu e lhe achou graça. “Ele era um daqueles rapazes que por ali andava, encantados com as manequins, a achar que éramos objectos de adoração.” Tanta foi a bajulação que Maria Afonso acaba por condescender. Deixou-o expandir a criatividade no ‘make-up’. José fez-lhe uma maquilhagem às ondinhas lilases e cor-de-rosa junto aos olhos, delineados a preto com ‘eyeliner’.
Mas foi a moda que lhe trouxe mais conhecimentos. Depois de Maria Afonso, segue-se Marianela Mirpuri (mais tarde, madrinha de baptizado do filho de José e do casamento deste com Lady Betty na Conservatória do Registo Civil de Loures). A vice-presidente da Air Luxor, empresa de aviação privada dos Mirpuri, diz que o conheceu há cerca de 22 anos, num “curso de valorização pessoal” de Brian Mccarthy – “Ficámos logo amigos”. O professor da grande maioria dos manequins portugueses vasculhou os registos e encontrou a ficha de Marianela. De José Vieira, José Castelo Branco ou Tatiana Romanov, nem sombra. Depois deste primeiro encontro, Marianela Mirpuri perde o rasto a José. Casa-se e vai viver para o estrangeiro. No regresso, anos depois, ele vai bater à porta dos pais da antiga amiga. “Reatámos o nosso relacionamento de amizade que se mantém até hoje.”
ADEUS TATIANA
Júlio Quaresma lembra-se da Tatiana subir o Chiado, à luz do dia. Na época, o pintor frequentava a Faculdade de Arquitectura. José andava na Escola António Arroio.
O chá na Pastelaria Caravela era obrigatório entre os estudantes e ninguém podia não dar pela mulher que se fazia à Baixa cheia de chique. Júlio Quaresma diz que, como apareceu, a personagem da Tatiana “desapareceu do circuito”. Só anos mais tarde a encontraria. De calças.
José começara a viver com a mulher que trazia pelo braço nas noite do circuito Trumps. “Da amizade, nasceu o amor”, diz Abel Dias. A gravidez de Maria Arlene mata a Tatiana. O casal vive no apartamento de Loures.
A vida séria traz-lhe problemas, está sem dinheiro. José e Arlene começam a fazer tapetes de Arroiolos, para vender. Maria Afonso, a manequim que depois da moda se tornou jornalista, diz-lhe que lhe fez uma compra. “Era impossível não gostar dele. Lembro-me de o ouvir dizer que tinha ido visitar uma tia e que por isso tinha estado nas traseiras do meu prédio, a mirar, a mirar. Disse-me que sabia exactamente qual era o meu apartamento pela ‘lingerie’ que lá estava a secar. Achei uma graça!...”
Helena Lima (futura mulher do advogado Galvão Telles) cruzou-se com ele nos seus tempos de manequim. A vida deu voltas. Mas José, quando se viu em aperto, depois da paternidade, procura-a – ela era dona de uma galeria de arte – e pede-lhe ajuda.
É bem sucedido, descobre a sua verdadeira vocação: vender. “(...) uma coisa que as pessoas não se podem esquecer nunca: eu sou, acima de tudo, um vendedor.” (’A Capital’, 18/9/2004). Mas a vida dói. Para chegar à galeria, em Cascais, apanha dois transportes públicos.
FAVORES EM CADEIA
Em 1991, Lili Caneças vai a um bar no Tamariz, depois de um jantar para 50 pessoas dado pelo Barão Stefan von Breisky. “Quando lá cheguei vem ter comigo o Gonçalo Lucena, que me diz: ‘Lili, quero apresentar-te uma pessoa’.” Era José, nessa altura já Castelo Branco. Logo nessa noite confessa com despudor a grande admiração por Lili Caneças – tinha sido ele a pedir para ser apresentado. “Disse-me que era meu fã, que eu era a mulher mais fantástica do país.”
Quando sai do bar do Tamariz, José traz consigo todos os contactos que pode do grupo da gente fina do jantar do barão. No dia seguinte telefona à amiga da véspera, convida-a para ir à galeria. José e Lili tornam-se inseparáveis. “Ele estava desesperado, a sofrer horrores por a mulher o ter deixado. O filho tinha dois anos e ele dizia-me que estava numa situação económica difícil, que tinha batido no fundo e que precisava de ajuda para reconquistar a Arlene e fazer com o filho se orgulhasse dele.”
O apelo desesperado é música para os ouvidos da ‘socialite’. Marianela Mirpuri confirma o drama da separação e posterior divórcio. José gostava mesmo daquela mulher “muito bonita”, que lhe dava o braço quando ele era Tatiana. A futura madrinha de casamento de José Castelo Branco com Lady Grafstein chega a dar guarida a Maria Arlene, quando esta vem a Lisboa para entrar no programa ‘Arca de Noé’, apresentado por Fialho Gouveia. O relacionamento do casal – diz Marianela Mirpuri – era de grande cumplicidade. “O Zé procurava reencontrar um caminho na vida e a Arlene ajudou-o nesse aspecto.” A dor de coração exibida tão às claras pelo ‘marchant’ comove. Lili ajuda Castelo Branco como pode; com contactos, levando amigos ricos à galeria e levando-o a ele a acontecimentos sociais e à Igreja da Paróquia de Cascais, na missa das 19h15.
MY FAIR LADY
Júlio Quarema volta a reencontrá-lo no circuito das exposições. Certa noite convida-o para um jantar onde está também uma senhora, velha, abatida pela viuvez, mas rica. Betty Grafstein, inglesa de nascimento, tinha perdido o marido, um americano judeu dono da Grafstein Diamond Company e deixava-se desleixar sozinha num chalé do século XVIII, em São Pedro de Sintra. Tinha engordado, usava o cabelo pintado de ruivo com franja à Beatriz Costa.
Estava bem longe do estereótipo de mulher que José Castelo Branco sempre admirara e procurara recriar.
O ‘marchant’ não domina o inglês. Sempre achara mais fino os francesismos, mas isso não o impede de convidar Betty para visitar a sua galeria.
Abel Dias, que foi convidado durante um mês da casa de Nova Iorque da senhora Grafstein ano e meio depois da viuvez, afiança que a amizade anacrónica nasceu entre os quadros. “O Zé mudou-a, como muda toda a gente à sua volta. Mudou a Maria Arlene, a mãe e a Betty. Ela diz que o Zé é fantástico a escolher roupa e um desastre a fazer decoração porque não sabe quando parar. A Betty encontrou nele estabilidade. Não a que teve no casamento de 36 anos, mas outro tipo de estabilidade, a da ‘follie’ (folia).”
O casamento chega pelas 17h20 do dia 27 de Novembro de 1996. José tem 33 anos e muita vida vivida. Betty 67. Depois da conservatória de Loures, jantam com os convidados em Colares. A noiva usa mini-saia branca e casa em Regime Imperativo de Separação de Bens, imposto pelo Código Civil quando, por exemplo, um dos nubentes tem mais de 60. Cada um deles, pelo acordo de casamento, conservará o domínio e fruição de bens presentes e futuros. Tal não impede doações. “O Zé só descansa quando for uma ‘star’ internacional. Estou a vê-lo a escrever um ‘script’ sobre a sua vida e o Almodovar ou a produtora americana Miramax, onde eu tenho contactos, pegar e fazer um filme. O Zé a fazer de si próprio no presente e outro actor a fazer dele em novo. Ele ainda recebe um Oscar! Vão ver”, diz Lili Caneças.
Betty faz a sua velhice como se fosse uma boneca; apaparicada, vestida, penteada, de sorriso na cara. Abel Dias perguntou-lhe um dia por que se tinha casado com José Castelo Branco. A rica Lady Grafstein respondeu-lhe, aristocrática: “Why not!?” (Por que não?!)
EM LONDRES COM O ZÉ
Para recuperar da noite mal dormida no Estabelecimento Prisional de Lisboa – depois do incidente das jóias não declaradas no Aeroporto de Lisboa – José Castelo Branco, acompanhado pela mulher, Betty Grafstein, partiu para Londres, em Novembro de 2003, para assistir a uma Cerimónia de Investidura na Catedral de Westminster.
Com a missão de seguir todos os seus passos, viajei para a capital inglesa, acompanhada pelo fotógrafo Jorge Paula. Encontrei-me com o ‘marchant’ pela primeira vez na sala do exclusivo Banqueting House. Castelo-Branco, num fato azul-escuro Yves Saint Laurent, corria eufórico por entre a multidão de lordes e figuras do ‘jet set’ internacional.
Quem lhe encheu as medidas foi mesmo o ex-amante da Princesa Diana, James Hewitt. “Quero uma foto com aquele querido!”, pediu-me. Não tive alternativa senão interpelar o mediático major.
Logo que nos viu a trocar algumas palavras, um entusiasmado ‘marchant’ –‘flute’ de champanhe na mão – começou a conversar com James Hewitt como se o conhecesse há anos. O major pouco habituado a estas intimidades, não fez mais nada: virou-lhe as costas e deixou-o a falar sozinho. Um balde de água fria que chocou o ‘socialite’. “How dare you?” (Como se atreve?) exclamou, bem alto. Indiferente, Hewitt tentava demarcar-se do desconhecido que o tinha vindo incomodar, mas acabou por ser apanhado pelas câmaras indiscretas dos fotógrafos portugueses.
Ao longo dessa noite, que já ia longa para desespero de Betty Grafstein, cansada de se aguentar nos saltos, percebi: José Castelo Branco é um exímio profissional na arte de se encostar.
A estratégia é simples: durante os eventos sociais, cola-se ao lado de algumas figuras do ‘jet set’ internacional, na esperança de vir a ser fotografado.
E nem o Clero lhe escapa, como aconteceu mais tarde com a Sua Eminência, Mario Francesco, Cardeal Pompedda. E ainda se gaba ele de ser tão acarinhado lá fora
2004 - O ANO DO CONDE
1 de Março - José Castelo Branco é notícia por ter ficado sem o mordomo. Tido pelo ‘marchand’ como “um brasileiro com óptimo aspecto”, António Carlos Oliveira começou por ser retido no Aeroporto de Lisboa para, horas mais tarde, ser deportado para a sua terra natal.
10 de Março - José Augusto Silva, mordomo do ‘marchand’ durante seis meses, depois de lhe atirar uma tábua de engomar, revela que o ‘conde’ “não tem nível nenhum” e “vive à custa da senhora (Betty Grafstein)”, culminando com uma tirada histórica: “é contrabandista de jóias e roupas de marca”.
3 de junho - Peixarada a bordo de um avião da TAP, quando Castelo Branco discute com o comandante. O ‘conde’ entrou na aeronave e instalou-se com Betty Grafstein e a secretária na classe executiva. As duas senhoras só tinham bilhetes de classe económica. Foi o pandemónio na Portela.
12 de Agosto - O Mercedes de José Castelo Branco é alvo de um pequeno assaltado. Pequeno, por que no meio do azar o material furtado foi diminuto: um vidro partido, um maço de tabaco e o símbolo da viatura (a estrela). Acabou por ser um mal menor, já que os larápios não levaram mais nada
31 de Dezembro - Ao fim de três meses a dar espectáculo e a fazer subir as audiências do primeiro ‘rurality show’ da TVI, José Castelo Branco é coroado rei da ‘Quinta das Celebridades’. Sai da Herdade da Baracha pela porta grande, não sem antes receber de Alexandre Frota um muito aguardado beijo na boca.
O QUE ELE DIZ...
“Mas aquele cavalo está sempre excitado. Que horror. Lá está ele com o pirilau todo de fora. Que vergonha”.
“Lá vamos comer o rabo da outra”. (Sobre o rabo da novilha)
“Podíamos era fazer de três espanholas, ficava o máximo”. (Para Alexandre Frota e Jorge Monte Real)
“Ai que horror, sua bicha horrorosa”.(Para Alexandre Frota)
“É feia como um trovão e pindérica”, (Sobre Paula Coelho)
“Eu tenho muito poder de olhar. Eu olho e fulmino”.
“Eu não digo nada, só olho e fico logo uma serpente venenosa. Eu sou uma cobra”.
“Óscar não olhe para essas coisas, vire a cara que ele é um doido”.
(Ao ver Frota a tomar banho) “Ai que horror! Ai meu Deus que ele se vai despir todo. Ai meus Deuses poupem-me ”
... O QUE DIZEM DELE
“Ele nunca irá compreender o quanto é inconveniente e mal-educado. É um narcisista e portanto nunca se autocrítica”.(Ana Maria Lucas, ‘Correio da Manhã’)
“Tenho uma frase muito antiga, que é: ‘quando as coisas cheiram a caca, devemos afastar-nos e não aproximar-nos’. Foi o que fiz”.(Ana Maria Lucas, ‘Nova Gente’)
“Não existem pessoas como o José no universo das pessoas com vidas normais. Parece saído da ficção”.(Júlia Pinheiro, ‘TVMais’)
“Fazia um sacrifício enorme para o compreender e lidar com ele, porque é completamente desequilibrado”, (Paula Coelho, ‘Nova Gente’)
“Nem na RTP, nem noutro canal, porque não há circo na televisão”.(Teresa Guilherme, sobre a possibilidade de José Castelo Branco fazer um trabalho em televisão, ‘24 Horas’).
“Punha-o num desses espaços de publicidade a vender artigos de ‘sex-shop’”.(Francisco Moita Flores, sobre a possibilidade de José Castelo Branco fazer um trabalho em televisão, ‘24 Horas’)

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

DESCOBERTO... FINALMENTE!

Causou algum embaraço o facto de o NOSSO PRIMEIRO, quando em férias, ter desaparecido dos monitores dos nossos plasmas (com vencimentos tão altos pagos ao Zé Povo... que queriam?) e das primeiras páginas dos nossos jornais, pasquins, diários, semanários, gratuitos ou boletins partidários.
No entanto... não se pode esconder o pai da Pátria por muito tempo. Fiel à sua proverbial timidez, disfarçou-se e andou pelo meio da plebe, sem ser reconhecido, tal o disfarce. Até se afirma que o famoso Conde José de Castelo Branco, carinhosamente conhecido por sanitário (WC), quem lhe deu a ideia brilhante de passar umas férias diferentes, no Portugal dos Pequeninos.
Eis a foto obtida pelos Serviços Secretos do Dr. Paulo das Feiras.

domingo, 14 de setembro de 2008

ERA UMA VEZ... NA AMÉRICA!

Na fila de entrada para céu, São Pedro ia fazendo a triagem para saber quem daqueles mereciam ali entrar. Assim, compenetrado no seu trabalho, perguntou ao próximo candidato:
- Então diga-me cá você?... O que é que andou a fazer pelo mundo?
- Saiba, S. Pedro, que eu sou Barack Obama e fui apenas o primeiro negro a ser eleito como presidente dos Estados Unidos!
- Dos Estados Unidos?! Um presidente negro?! Com todo respeito, mas acho que estou a ser gozado!!! Quando foi que isso aconteceu?!?!?!
- Creio que há uns vinte minutos atrás ...
SGS
Espera-se que a próxima acção de propaganda do Senador John McCain, não seja para dizer que os furacões, tornados, tempestades e outros castigos de Deus à humanidade são uma maneira de dizer que até Ele, que é o Criador, está contra a candidatura de Obama, pelo que enviou aqueles avisos para mostrar a forma como está zangado com a América.
Livra!...

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

É ASSIM QUE SE FAZ...

...O GOSTO AOS DESEJOS DE UM POVO! APÓS ANOS DE PROGRESSO, NO CUMPRIMENTO DE TODAS AS METAS ESTABELECIDAS NO CAMPO ALIMENTAR, NA SAÚDE, NA EDUCAÇÃO, NA JUSTIÇA A TODOS OS NÍVEIS, NAS LIBERDADES DE EXPRESSÃO, QUER NA IMPRENSA ESCRITA OU FALADA, NA RESTITUIÇÃO DOS DIREITOS QUE TINHAM SIDO SONEGADOS AO POVO... EIS FINALMENTE EM ANGOLA A REALIZAÇÃO DE ELEIÇÕES LIVRES E JUSTAS PORQUE TANTO ESPERARAM TODOS OS ANGOLANOS! ATÉ LÁ, NO ASSENTO ETÉREO PARA ONDE OS GLORIOSOS MILITARES ANGOLANOS O MANDARAM, JONAS MALHEIRO SAVIMBI SE REGOZIJOU COM O MODO COMO FORAM REALIZADAS AS ELEIÇÕES!
E A PRIMEIRA DAMA ESTÁ MAIS DESCANSADA, PORQUE PODERÁ CONTINUAR A DESLOCAR-SE À EUROPA E À AMÉRICA NAS SUAS CAMPANHAS DE CARIDADE A FAVOR DOS EXPLORADOS EMIGRANTES ANGOLANOS, QUE SE ENCONTRAM EM PARIS, LONDRES OU NOVA IORQUE.
É QUE A SENHORA ESTAVA A SOFRER BASTANTE COM UM MEDO ATRÓS DE NÃO VOLTAR A UTILIZAR MAIS AQUELE MODESTÍSSIMO AVIÃOZINHO QUE A TEM LEVADO PARA AS SUAS CARITATIVAS DESLOCAÇÕES!
JÁ AGORA: ESTIMA-SE EM TRÊS MILHÕES, OITOCENTAS E SETENTA E SETE MIL QUATROCENTAS E VINTE E DUAS TELEVISÕES, 1.555.897 FRIGORÍFICOS, 19.455 AUTOMÓVEIS TOPO DE GAMA, 17.000 JEEPS E 188 MILHÕES DE GARRAFAS DE CERVEJA DISTRIBUÍDAS EM LUANDA, PELO MPLA DISFARÇADO DE ORGANIZAÇÕES NÃO- GOVERNAMENTAIS, DURANTE A CAMPANHA ELEITORAL.

PORTUGAL NA VANGUARDA...

... ACABA DE TESTAR E PREPARA-SE PARA LANÇAR NO MERCADO A PRIMEIRA VERSÃO DO SKYLANDER, O AVIÃO FABRICADO EM ÉVORA! AO EVENTO PRESIDIU O MINISTRO DA ECONOMIA, QUE SE CONGRATULOU PELO FACTO DE SER DESTE MODO CUMPRIDA A PROMESSA FEITA EM CAMPANHA, QUANTO À CRIAÇÃO DE POSTOS DE TRABALHO!
PROMESSA É PROMESSA... E O GOVERNO SÓCRATES CUMPRE TUDO O QUE PROMETE! NÃO ACREDITAM?

É POR ESTAS COISAS ...

... QUE OS BOICOTES ÀS OLIMPIADAS DERAM EM NADA! SE BOICOTAMOS... ONDE VAMOS BUSCAR AS COISAS QUE USAMOS NO DIA-A-DIA? A ÚNICA MANEIRA DE DIZER AOS CHINESES QUE O TIBETE TEM DIREITO À AUTO-DETERMINAÇÃO É...NÃO PRECISAR DELES PARA NADA! QUEM O CONSEGUE?
O MUNDO TEM DE PENSAR NUMA MANEIRA DE NÃO OS DEIXAR GANHAR MAIS MEDALHAS, POIS FICAM DE TAL MODO CONVENCIDOS QUE SÃO OS MELHORES QUE ESQUECEMOS ATÉ AS RECEITAS DE CÃO À PEQUIM OU DE GATO À MAO!
VAI UM ALÔS DE LATO À BEIJING?

terça-feira, 9 de setembro de 2008

OUTRO APELO A SANTO ANTÓNIO...

Ó meu rico Santo António
Meu santinho Milagreiro
Vê se levas o Zé Sócrates
P'ra junto do Sá Carneiro

***
Mas se puderes fazer um esforço
porque o caminho é penoso...
...aproveita a viagem
e leva... o Durão Barroso
***
Para que tudo corra bem
e porque a viagem entristece...
faz uma limpeza geral
e... leva também o PS
***
Para que ninguém se fique a rir
dos senhores do PSD
é metê-los no mesmo carro...
junto com os do PCP
***
Mas porque a viagem é cara
e é preciso cultivar as hortas...
rentabiliza o percurso
e não fique cá o Paulo Portas
***
Para ficar tudo bem limpo
e bem purificada a cousa
vê se arranjas um cantinho
e leva-nos o Jerónimo de Sousa
***
Estando nós em democracia
mesmo não parecendo, às vezes
aproveita bem o transporte...
para levares o Menezes

***
Faz-me lá mais este jeito
Em Novembro, mês da romã...
sendo uma altura muito boa
não deixes cá o Louçã

***
Sabes bem que são matreiros
vivendo à pala de golpes
Fazias mais um favorzinho...
p'ra levar o Santana Lopes
***
O País está em tal ponto...
as coisas correm tão mal
que só varrendo tal gente
se pode salvar Portugal
***

Pró carro não vir sozinho,
mais um ou dois... não faz mal
mas porque pode fazer falta...
Traz-nos o Marquês de Pombal!
***
Quadras adaptadas de autor desconhecido

sábado, 6 de setembro de 2008

OUVE-SE DIZER...

  • O BENFICA, FARTO DE TER CRAQUES QUE APENAS FALHAM, RESOLVEU CONTRATAR O CENTRO AVANTE HUGUITO, DO TORPEDO DE CARACAS, QUE ESTÁ COTADO COMO UM CRAQUE MESMO, POIS USA E ABUSA DESTE TÍTULO, É AGRESSIVO E GOSTA TANTO DA CAMISOLA VERMELHA QUE ATÉ DORME COM ELA! CUIDADO COM O BICHO, QUE ELE NÃO É PARA BRINCADEIRAS! ATÉ O REI DE ESPANHA TEM MEDO DELE... DIZEM... "PORQUE NON TE CALLAS?".
  • *
  • SEGUNDO CONSTA, O GOVERNO PASSA A TER UMA NOVA MISSÃO DE VITAL INTERESSE PARA O PAÍS: A PROPAGANDA, PUBLICIDADE, BANHA DA COBRA OU O QUE QUER QUE POSSA CHAMAR-SE AO ACTO DE DISPONIBILIZAÇÃO DE 500 MIL COMPUTADORES "MAGALHÃES", DESTINADOS ÀS CRIANÇAS DO 1º. CICLO DO ENSINO BÁSICO.
  • É QUE A INTEL E O GOVERNO ENTENDEM-SE ÀS MIL E DUAS MARAVILHAS: A GENTE CÁ DO GOVERNO OBRIGA OS PUTOS A TEREM UM "MAGALHÃES"... E A INTEL DEPOIS VAI VÊR O QUE NOS PODE DAR EM TROCA, TÁ BEM ASSIM? PORREIRO, PÁ!
  • *
  • SEGUNDO OS JORNAIS DAS ÚLTIMAS SEMANAS, PORTUGAL ESTÁ EMPENHADO EM CONSEGUIR ENTRAR PARA O GUINESS DOS RECORDES... DE ROUBOS NO CENTRO DE LISBOA... E NÃO SÓ! ALGUNS COMERCIANTES ATENTOS JÁ ESTÃO A PROMOVER PÉS DE CABRA... MADE IN CHINA, PARA INCENTIVAR OS LADRÕES A LUTAR POR ESSE RECONHECIMENTO NO LIVRO DOS RECORDES!
  • O MÉTODO NEM SEQUER É SOFISTICADO NEM TAMPOUCO SERÁ SILENCIOSO, A FAZER FÉ NA REVISTA "SÁBADO", QUE AFIRMA TEREM ARRECADADO MILHARES DE EUROS OS "ATLETAS DO PÉ DE CABRA", QUE PARA O EFEITO TÊM UTILIZADO RESIDÊNCIAS E ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS OU ESCRITÓRIOS PARA LEVAR A SUA AVANTE!
  • SÃO ÁRBITROS DESTA CONTENDA A DIVISÃO DE INVESTIGAÇÃO CRIMINAL DA PSP, QUE FICARAM ADMIRADOS POR OS GATUNOS TEREM MANHÃS DE 10 ASSALTOS! É SÓ PROGRESSO! O GOVERNO VAI TENDO UMA CONCORRÊNCIA DE PESO, NÃO HAJA DÚVIDAS!

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

POLÍTICOS PORTUGUESES NO SEU MELHOR

- No final de uma visita de dois dias aos concelhos da Guarda e de Gouveia, o presidente da República quis saber "Por que é que nascem tão poucas crianças?". E questionou: "O que é preciso fazer para que nasçam mais crianças em Portugal?". Numa das suas intervenções mais espontâneas ao longo deste ano, Cavaco ainda referiu não acreditar "que tenha desaparecido nos portugueses o entusiasmo por trazer novas vidas ao mundo".
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- Foi a 21 de Maio, no Parlamento, no discurso que abriu o plenário sobre a Lei da Nacionalidade, que da garganta do primeiro-ministro saiu uma das gafes mais hilariantes do ano. José Sócrates queria pedir a todos os portugueses que contribuíssem para tornar Portugal um país mais próspero, mas foi traído na verbalização.
"Quero deixar-vos também uma palavra de confiança, confiança em vós, nas vossas famílias e a certeza que cada um dará o seu melhor para um país mais justo, para um país mais pobre… perdão, para um país mais solidário, mais próspero, evoluído", foi o que se ouviu.
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Manuel Pinho no seu melhor... ou quase
- Na visita oficial à China, num seminário em Pequim,perante 300 empresários chineses, o ministro da Economia de Portugal disse que a mão-de-obra portuguesa é barata, logo uma vantagem competitiva a aproveitar. Esta foi a terceira razão apontada por Manuel Pinho para se investir em Portugal "Somos um país competitivo em termos de custos, nomeadamente, os custos salariais são mais baixos do que a média da União Europeia."
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Ministro Manuel Pinho anuncia postos de trabalho que já existiam
Face o despedimento de 500 trabalhadores da fábrica Delphi, em Maio, o ministro garantiu, em Bruxelas, que a multinacional tinha criado 250 postos de trabalho em Castelo Branco. Só que esses empregos já se encontravam preenchidos desde 2006