- Senhor Cardeal: O Governo está empenhado em não vos criar problemas! Vocês deitam o Cavaco abaixo e nós não vos criamos problemas aos pedófilos!
- Claro, Senhor Ministro! Sei bem como estão empenhados... mas a nossa ajuda na campanha eleitoral do Alegre está garantida! Assim... cumpram a vossa parte!
De vez em quando apetece-me gritar, bem alto, para exorcisar as patacoadas que o digníssimo Zé vai ouvindo daqui e dali, vindas de fora ou de dentro dos muros que albergam a insuspeita cambada que forma a tal Sociedade que tem direito a opinar neste rectânculo, nem que seja dizendo mal, que é aquilo que mais os vemos fazer... ainda que se trate de vozes que têm credibilidade junto da plebe mais pelo estatuto que pela lhaneza de carácter, uma vez que com a continuidade das conversas de alguns, a plebe lá acaba por perceber quanta demagogia contém os discursos de alguns dos seus interlocutores... desde há muitos anos.
É deste modo que procede a "eminência" que vai regendo os destinos patriarcais e eclesiásticos do catolicismo lisboeta, que muitas vezes se arroga de advogado de algumas causas... perdidas, especialmente ao esquecer-se de que a Igreja Católica tem perdido alguma moral para tecer críticas seja a quem fôr... especialmente enquanto estiver sobre os ombros o labéu da pedófilia últimanente atribuída a alguns dos seus ministros. E nem sequer estou de acordo com o estar a “pagar o justo pelo pecador”, mas esta é a sina do Povo que somos, pois usamos atirar a pedra sem primeiro verificar o local onde ela poderá acertar... após o que ficamos em pânico quando verificamos ter aquele calhau partido a mona do vizinho, que nada tinha a vêr com o assunto.
Serve isto para dizer ter o Patriarca de Lisboa prestado um mau serviço ao País quando se emiscuiu em assuntos de polítiquice eleitoral, especialmente por expender raciocínios sobre ter o Presidente da República perdido capacidade electiva ao resolver não vetar a lei do "casamento" entre pessoas do mesmo sexo.
Afirmo ser frontalmente, abertamente e completamente averso a uma tão aberrante lei... apenas e tão só por lhe chamarem de “casamento”, até porque sei que aqueles que não são seguidores da “doutrina” gay/lésbica podem usar, sempre que o desejarem, o termo “matrimónio” ou “enlace matrimonial” para designação do acto... pois a evidência mostra-nos que o facto de o “casamento” passar a ser uma bandeira gay não vem causar muito incomodo aos cristãos, aos católicos ou aos membros das outras confissões, talvez porque esteja a prática deste "costume" do casamento a ser abandonada aos poucos ... em detrimento da junção dos trapinhos dos casais para irem viver em concubinato, dado a lei portuguesa atribuír às uniões de facto quase o mesmo estatuto que dá ao casamento.
Seria interessante saber porque "sua eminência" não exteriorizou a sua indignação quando o legislador passou a tratar o casado como se fosse um extra-terrestre ou um mentecapto incapaz de lutar contra a iniquidade das leis que o pós-25 de Abril nos veio brindar.
É deste modo que procede a "eminência" que vai regendo os destinos patriarcais e eclesiásticos do catolicismo lisboeta, que muitas vezes se arroga de advogado de algumas causas... perdidas, especialmente ao esquecer-se de que a Igreja Católica tem perdido alguma moral para tecer críticas seja a quem fôr... especialmente enquanto estiver sobre os ombros o labéu da pedófilia últimanente atribuída a alguns dos seus ministros. E nem sequer estou de acordo com o estar a “pagar o justo pelo pecador”, mas esta é a sina do Povo que somos, pois usamos atirar a pedra sem primeiro verificar o local onde ela poderá acertar... após o que ficamos em pânico quando verificamos ter aquele calhau partido a mona do vizinho, que nada tinha a vêr com o assunto.
Serve isto para dizer ter o Patriarca de Lisboa prestado um mau serviço ao País quando se emiscuiu em assuntos de polítiquice eleitoral, especialmente por expender raciocínios sobre ter o Presidente da República perdido capacidade electiva ao resolver não vetar a lei do "casamento" entre pessoas do mesmo sexo.
Afirmo ser frontalmente, abertamente e completamente averso a uma tão aberrante lei... apenas e tão só por lhe chamarem de “casamento”, até porque sei que aqueles que não são seguidores da “doutrina” gay/lésbica podem usar, sempre que o desejarem, o termo “matrimónio” ou “enlace matrimonial” para designação do acto... pois a evidência mostra-nos que o facto de o “casamento” passar a ser uma bandeira gay não vem causar muito incomodo aos cristãos, aos católicos ou aos membros das outras confissões, talvez porque esteja a prática deste "costume" do casamento a ser abandonada aos poucos ... em detrimento da junção dos trapinhos dos casais para irem viver em concubinato, dado a lei portuguesa atribuír às uniões de facto quase o mesmo estatuto que dá ao casamento.
Seria interessante saber porque "sua eminência" não exteriorizou a sua indignação quando o legislador passou a tratar o casado como se fosse um extra-terrestre ou um mentecapto incapaz de lutar contra a iniquidade das leis que o pós-25 de Abril nos veio brindar.
Agora... talvez tenha sido por o Presidente se ter "intrometido" na vida da Igreja Católica ao convidar o "colega" do Vaticano a visitar o Cristianíssimo País onde apareceu a Mãe de Deus... talvez à espera de um milagre económico, quem sabe, que o Patriarca tomou asco ao Cavaco... mas isso é contra as Leis de Deus, é pecado, é tudo o que se queira dizer... especialmente é ANTI-ÉTICO, porque um Cardeal não será um tipo qualquer que faz birrinhas.
Portugal está a saque, todos o sabemos... mas não precisamos que venha agora um arauto da decência e da verdade proclamar que o Presidente Cavaco está a praticar anátema ou não passa de um réprobo pelo facto de ter deixado passar uma maldita lei... que já estava mais que aprovada, fosse ou não sujeita a veto presidencial, desde o momento em que o povo “resolveu” manter a camarilha de esquerda com capacidade para fazer passar leis. Depois queixam-se!
O Cardeal devia pensar que não tem sempre a razão do seu lado quando afirma que devia o Presidente ter vetado a lei e que os argumentos invocados não “colam”... porque sabemos bem que se vetasse, no máximo 15 dias depois a lei estaria publicada... por força da Constituição... e o tempo é realmente de apertar o cinto!
E é sempre o mesmo Povo que sofre com as demagogias que vão sendo debitadas pelas patacoadas dos bem falantes!
Victor Elias
O Cardeal devia pensar que não tem sempre a razão do seu lado quando afirma que devia o Presidente ter vetado a lei e que os argumentos invocados não “colam”... porque sabemos bem que se vetasse, no máximo 15 dias depois a lei estaria publicada... por força da Constituição... e o tempo é realmente de apertar o cinto!
E é sempre o mesmo Povo que sofre com as demagogias que vão sendo debitadas pelas patacoadas dos bem falantes!
Victor Elias
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