quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

O ROUBO IGNÓBIL DO ANTIGO GOVERNO ...

O ex-primeiro ministro, que actualmente estuda Ciência Política em Paris, também considera que as dívidas dos estados são eternas por definição. Foi a primeira vez que falou em público depois de ter deixado o Governo:
«A minha visão é que para países como Portugal e Espanha a ideia de que agora é preciso pagar a dívida é uma ideia de criança. As dívidas dos países, pelo menos foi o que eu estudei em economia, são por definição eternas. As dívidas gerem-se, foi assim que eu estudei. É claro que não podemos deixar crescer muito, porque isso pesa sobre os encargos. Todavia, para um país como Portugal é absolutamente essencial, para a sua modernização e para o seu desenvolvimento, ter financiamento, quer para a modernização das suas infraestruturas, quer para a modernização das suas políticas, quer para o crescimento da sua economia. É assim que eu vejo as coisas».


Quanto à crise do euro, confessa que estamos a atravessar «tempos horríveis em Portugal e na Europa», mas acredita que «a Europa não vai ficar na mesma». «Eu darei tudo para que ande para a frente», frisou, aproveitando para lembrar que o Tratado actual chama-se de Lisboa e isso dá-lhe um prazer pessoal: «O que fizemos foi obra de tanta gente que ao ver a situação actual parte-me o coração».
Mesmo no final, uma derradeira questão sobre o que mudaria na sua passagem pelo Governo. O tempo já era escasso, mas Sócrates teve mais uma tirada filosófica: «Vou citar-vos Nietzsche: Arrependermo-nos é errar duas vezes. Considero que o mais importante para alguém como eu, que terminou um mandato, e não perder tempo a olhar para trás. Não quero perder um minuto da minha felicidade no futuro pensando no que poderia fazer diferente no passado».
José Sócrates já respondeu às críticas de que foi alvo depois de ter falado da dívida portuguesa numa conferência em França («Algumas chaves para compreender o Portugal actual»).
Um encontro com alunos realizado a 3 de Novembro, nas instalações da Sciences Po. em Poitiers. Sócrates é aluno nesta instituição, mas na escola doutoral de Paris.
Um apaniguado do antigo primeiro-ministro garante que quando se referiu que pagar a dívida era
«uma ideia de criança» se referia  ao «pagamento da dívida por inteiro e de forma imediata».
Sócrates terá ainda dito que não sabia que estava a ser filmado. Isto apesar da conferência ter sido devidamente anunciada através de cartazes no local e no site da instituição.
NOTA: Não é uma coisa natural julgar-se um ladrão pelos crimes de lesa-propriedade cometidos? Então se o gatuno rouba 10 milhões de pessoas e os coloca na miséria, pois ficam os roubados a dever 15 mil Euros cada um, não seria tempo de ser julgado o tenebroso José Sócrates, o seu amigo do peito Basílio Horta e toda a camarilha que andou a brincar com as pessoas que haviam caído no conto do vigário engendrado pelo Partido Socialista?
Crie-se um Tribunal do Povo para julgar aqueles que têm atentado contra os seus direitos... e condenem-se, doa a quem doer!

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