Escreve o PÚBLICO de hoje:
Soares avisa que “quer atirar abaixo o Governo”
"Convicto
de que é indispensável mudar
de Governo, Mário Soares disse
ontem, numa entrevista à
Antena 1, que o país verá como Cavaco
Silva vai “descalçar a bota”.
Mas
o ex-Presidente da República tem,
pelo menos, a certeza de que o
fim do executivo de Passos Coelho trará
um desígnio a Cavaco: “Finalmente,
vai resolver qualquer coisa.”
Questionado
relativamente a uma possível
aproximação do PS com o Governo,
Mário Soares relembrou que
o PS é um partido de esquerda e
que “não se deve entender com a
direita”, considerando exequível um
entendimento com o Bloco de Esquerda.
Confessou ainda que tem conversas
regulares com membros de
todos os partidos com assento parlamentar
“para tentar derrubar o
Governo”, vincando que “não fala por
prazer” mas sim para “atirar este
Governo abaixo”.
O
ex-chefe do Estado fez duras críticas
à actuação do primeiro-ministro, Pedro
Passos Coelho, nomeadamente às
“pressões terríveis” e ao
“atrevimento” de discutir a decisão do
Tribunal Constitucional: “Isto
tem algum sentido democrático? Onde
é que está a democracia para
esses senhores?”
O
fundador do PS vincou que Portugal não
tem condições para pagar a
dívida e que “o Estado, por mais que
roube o dinheiro às pessoas, não
é capaz de pagar aquilo que deve”, tendo
defendido que “quando não
se pode pagar, a única solução é
não pagar”.
Soares
considerou ainda que é necessário
“falar grosso à troika” e,
de forma muito clara, dizer que não
é possível continuar com esta política.
Para
o ex-Presidente da República, num
momento em que “mais de
dois terços do país” estão contra o
executivo de Passos Coelho, torna-se
indispensável “acabar com a
austeridade e com a ânsia de ser úteis
à senhora Merkel”, tendo considerado que
o caminho passa por mudar de Governo."
'Ora bolas... não tenho tomado os remédios!' |
......
- Se não estivesse publicado no PÚBLICO de hoje, acredite-se que não acreditaria serem palavras ditas por alguém que sempre se serviu dos Portugueses, iludindo-os com palavras suaves e dizendo que tudo fazia pela fidelidade à democracia, para 'criar' o artifício de uma Fundação que visa perpetuar o meter as mãos nos nossos bolsos, como sempre fez como 'governante', pois o ser filho de Padre deu-lhe a 'doutrina' toda, aprendeu a fazer 'sermões' para comover as pedras, e ganhou moral para dizer a um desgraçado que estava a cumprir a sua missão: "Ó senhor Guarda, desapareça daí e depressa!"
Quem julga ele que é para arregimentar os Portugueses para um confronto com o Governo? Já se esqueceu que foi a sua gentalha quem deixou o País de tanga? Não se recorda dos malefícios que o Sócrates provocou na sociedade portuguesa? Esqueceu que foi o seu querido PS quem teve de pedir ajuda à 'tróika', como outrora ele fez com o FMI?
Desculpa lá, Marocas, mas esqueci que a idade o tornou senil!
Desculpa lá, Marocas, mas esqueci que a idade o tornou senil!
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