Com o aproximar do tempo das grandes decisões, relativamente às eleições presidenciais, há que fazer uma reflexão profunda sobre aquilo que poderá representar cada um dos candidatos a Belém... para não se caír no exagero de estar a colocar no mais alto cargo da Nação um qualquer vendedor de quimeras, que apenas pretenderá dar azo às ordens um dia recebidas de um qualquer "bloco de esquerda" apostado em causar algum tipo de desestabilização.
Dir-me-hão alguns cépticos que Manuel Alegre é um "vate português", que "ama a sua Pátria", e nisso também concordo... só que ainda não consegui saber qual Pátria ele ama, mesmo tendo nascido em Águeda, feito a sua vida académica em Coimbra, onde a sua família da classe média-alta lhe proporcionava uma vida boémia quanto baste, ao gosto estudantil coimbrão... ou seja... tradicionalista até no que concerne ao gosto politiqueiro de então na Lusa Atenas, que era a militância comunista.
Alegre prestou serviço militar no Regimento de Infantaria 12, em Coimbra, onde foi nomeado para Angola, como Alferes Miliciano, não sendo detido pela PIDE porque esta não gostava de deter militares... especialmente se mobilizados. Cai assim por terra o que ele sempre afirmou: Que teria desertado porque era perseguido pela polícia política, mas esta não o prendeu "apenas"porque não quiz.
Só Manuel Alegre poderia explicar as verdadeiras razões para se ter dedicado de alma e coração à sua "Voz da Liberdade" durante os 12 anos que esta teve de funcionamento. Foram 12 anos de traição à Pátria, fundamentada naquilo que ele disse e no que levou outros a dizer, pelo que fez e levou outros a fazer. Não desertou, pela fuga das fileiras, mas desertou pela falta ao dever de defesa do todo nacional, consubstanciado na defesa à Bandeira e ao bom nome da Pátria.
Manuel Alegre, com Piteira Santos e Maria Stella Bicker Correia Ribeiro foram obreiros maiores da FPLN. Foram eles que aconselharam e acolheram a maioria dos desertores do Exército Português e ex-prisioneiros "libertados pelo inimigo" e para Argel eram enviados... para continuarem prisioneiros até dizerem tudo o que sabiam sobre as suas Unidades no teatro de operações. Então eram "convidados" a lêr aos microfones aquilo que a FPLN lhes ditava... e integrados na mesma frente.
Quem já esqueceu ter Manuel Alegre, na qualidade de porta voz do Governo Socialista de então, ameaçado censurar todos aqueles que em Portugal ousassem tecer críticas a Agostinho Neto? Seria isto apenas e tão só o pagar uma velha dívida do bando de Argel para com os "nacionalistas pró-soviéticos" do MPLA, quanto ao futuro do ex-território português de Angola.
Acredito piamente que Manuel Alegre não desertou em Angola, onde terá "visto morrer amigos", como ele afirma, quando esteve em Nambuagongo. Aqui, era a chegada do correio, com as cartas vindas do "Puto", umas da namorada, outras da família ou das madrinhas de guerra, a melhor coisa que podia acontecer a quem estava a viver o stress da angústia do próximo ataque.
Mas também acredito que Manuel Alegre não terá moral nem dignidade capazes de o guindar ao lugar de "Presidente de todos os Portugueses", porque não apresenta o seu cadastro de cidadão completamente limpo. Não são as suas poesias - muito meritórias, diga-se - que vão a sufrágio, mas sim a sua conduta enquanto Português... e esta não abona muito a seu favor.
Dir-me-hão alguns cépticos que Manuel Alegre é um "vate português", que "ama a sua Pátria", e nisso também concordo... só que ainda não consegui saber qual Pátria ele ama, mesmo tendo nascido em Águeda, feito a sua vida académica em Coimbra, onde a sua família da classe média-alta lhe proporcionava uma vida boémia quanto baste, ao gosto estudantil coimbrão... ou seja... tradicionalista até no que concerne ao gosto politiqueiro de então na Lusa Atenas, que era a militância comunista.
Alegre prestou serviço militar no Regimento de Infantaria 12, em Coimbra, onde foi nomeado para Angola, como Alferes Miliciano, não sendo detido pela PIDE porque esta não gostava de deter militares... especialmente se mobilizados. Cai assim por terra o que ele sempre afirmou: Que teria desertado porque era perseguido pela polícia política, mas esta não o prendeu "apenas"porque não quiz.
Só Manuel Alegre poderia explicar as verdadeiras razões para se ter dedicado de alma e coração à sua "Voz da Liberdade" durante os 12 anos que esta teve de funcionamento. Foram 12 anos de traição à Pátria, fundamentada naquilo que ele disse e no que levou outros a dizer, pelo que fez e levou outros a fazer. Não desertou, pela fuga das fileiras, mas desertou pela falta ao dever de defesa do todo nacional, consubstanciado na defesa à Bandeira e ao bom nome da Pátria.
Manuel Alegre, com Piteira Santos e Maria Stella Bicker Correia Ribeiro foram obreiros maiores da FPLN. Foram eles que aconselharam e acolheram a maioria dos desertores do Exército Português e ex-prisioneiros "libertados pelo inimigo" e para Argel eram enviados... para continuarem prisioneiros até dizerem tudo o que sabiam sobre as suas Unidades no teatro de operações. Então eram "convidados" a lêr aos microfones aquilo que a FPLN lhes ditava... e integrados na mesma frente.
Quem já esqueceu ter Manuel Alegre, na qualidade de porta voz do Governo Socialista de então, ameaçado censurar todos aqueles que em Portugal ousassem tecer críticas a Agostinho Neto? Seria isto apenas e tão só o pagar uma velha dívida do bando de Argel para com os "nacionalistas pró-soviéticos" do MPLA, quanto ao futuro do ex-território português de Angola.
Acredito piamente que Manuel Alegre não desertou em Angola, onde terá "visto morrer amigos", como ele afirma, quando esteve em Nambuagongo. Aqui, era a chegada do correio, com as cartas vindas do "Puto", umas da namorada, outras da família ou das madrinhas de guerra, a melhor coisa que podia acontecer a quem estava a viver o stress da angústia do próximo ataque.
Mas também acredito que Manuel Alegre não terá moral nem dignidade capazes de o guindar ao lugar de "Presidente de todos os Portugueses", porque não apresenta o seu cadastro de cidadão completamente limpo. Não são as suas poesias - muito meritórias, diga-se - que vão a sufrágio, mas sim a sua conduta enquanto Português... e esta não abona muito a seu favor.
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