O Ministro da Justiça (?) Alberto Martins, que foi comunista brilhante e é socialista militante, deveria repensar as prioridades da Justiça, dizer ao Procurador o que deve ser e fazer um representante do Ministério Público, usar de urbanidade para com aqueles que lhe pedem justiça, como ele pedia nos dias das lutas universitárias, pois ser Ministro de qualquer coisa não pode ser apenas dizer "Ámen" ao chefe do Partido, mas sim ser alguém que está apto a servir o Povo... que ao fim e ao cabo confiou no Partido pelo qual vai assumir o cargo.
Um homem vai a casa do pai, gravemente doente, para o visitar... a GNR aparece a dá-lhe voz de prisão, por invasão de domicílio, por queixa apresentada pela madrasta, por vingança pelo facto de o homem a ter acusado de falsificar a assinatura do pai, para movimento da conta bancária.
Esta apresenta em Tribunal a filha e o genro, que dizem ter sido o doente a autorizar a assinatura e o juiz nãio está com meias medidas: Como o homem tinha de pagar cerca de 290 Euros de custas, penhora-lhe o vencimento e o automóvel, que está às ordens da justiça há mais de 3 meses, mas nunca se importou que o homem não pudesse estar com o pai, que estava numa situação de doença terminal.
O homem ainda pede uma certidão ao Tribunal, onde constava a deliberação dos dias e hora em que poderia visitar o pai... mas 3o dias depois não lhe tinha sido passada. O Juiz diz que tinha sido recebida e lá vai mais uma coima de 90 e tal Euros pelo incidente... mas o certo é que o homem apenas conseguiu chegar ao pé do pai dois dias antes da morte deste... porque uma madrasta proibe um filho de estar com o pai... para apenas ela e os seus terem acesso às contas do moribundo. Justiça à portuguesa!
Depois da história rocambolesca que se ouviu contar na televisão, onde fica demonstrado que a justiça portuguesa é mesmo para rir, apetece perguntar se os nossos digníssimos magistrados foram estagiar ao Zimbabwe, para seguuir a jurisprudência do senhor Mugabe. Parece que sim!
Alberto Costa... volta que estás perdoado! Chamaram-te nomes em nome das injustiças que os tribunais emanavam... mas não eras apenas tú o culpado de haver agentes judiciários que da justiça apenas sabem ser uma mulher de olhos vendados... e muitas vezes se perguntam para quê aquela balança. Talvez porque uma fita métrica fosse mais ajustada para medir os quilómetros de erros que se cometem em nome dessa Justiça.
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