"Eu não sou desertor! Nunca o fui!" - Esta é uma afirmação de Alegre e eu confirmo que o candidato à Presidência não foi desertor, pois foi mandado para casa em Coimbra, a aguardar decisão sobre a sua situação. É então que, alegando que a PIDE o queria prender, foge para Argel e integra a Rádio Voz da Liberdade, de onde dá voz à sua sanha anti patriótica denunciando posições das Forças Armadas num terreno que até conhecia bem, porque havia estado em Nambuagongo - daí o seu poema "Nambuagongo, meu amor".
Não saberei nunca qual foi o propósito da visita de saudade que Alegre fez a Nambuagongo, conforme a fotografia acima exposta, mas ele diz que foi para rever locais onde esteve como Militar - o que é verdade -, afirmando que não tem juízo moral sobre aqueles que desertaram, porque achava que era legítimo fazê-lo, apesar de ter preferido viver a experiência da guerra em Angola, em 1962/63, vendo minas a rebentar em Nambuagongo e Quipedro, que era a capital da guerra, segundo disse.
Gostaria de dizer ao candidato que a foto que se segue não tem nada de intensíssima, comparando com o rebentamento das minas que diz ter visto rebentar, porque estas crianças eram "apenas" hediondos colonialistas, que passavam a vida a fazerem mal aos pobres pretinhos. Não era isso que dizia aos microfones da "sua" Rádio Voz da Liberdade?
Espero bem que os seus amigos do Bando de Argel não se coibam de votar em si... mas sei que o Marocas Soares, tal como o Walter Lemos, não estão muito receptivos com a ideia de lhe darem o seu voto. Porque será?
Mando-lhe a fotografia de um dos seus votantes, que teima em aguardar o cumprimento das promessas que o seu Partido tem feito ao País.
Diga à D. Edite que não se mace, porque o papel higiénico não está assim tão caro que faça ter de aguardar pelas cartinhas da querida!
Não saberei nunca qual foi o propósito da visita de saudade que Alegre fez a Nambuagongo, conforme a fotografia acima exposta, mas ele diz que foi para rever locais onde esteve como Militar - o que é verdade -, afirmando que não tem juízo moral sobre aqueles que desertaram, porque achava que era legítimo fazê-lo, apesar de ter preferido viver a experiência da guerra em Angola, em 1962/63, vendo minas a rebentar em Nambuagongo e Quipedro, que era a capital da guerra, segundo disse.
Gostaria de dizer ao candidato que a foto que se segue não tem nada de intensíssima, comparando com o rebentamento das minas que diz ter visto rebentar, porque estas crianças eram "apenas" hediondos colonialistas, que passavam a vida a fazerem mal aos pobres pretinhos. Não era isso que dizia aos microfones da "sua" Rádio Voz da Liberdade?
Espero bem que os seus amigos do Bando de Argel não se coibam de votar em si... mas sei que o Marocas Soares, tal como o Walter Lemos, não estão muito receptivos com a ideia de lhe darem o seu voto. Porque será?
Mando-lhe a fotografia de um dos seus votantes, que teima em aguardar o cumprimento das promessas que o seu Partido tem feito ao País.
Diga à D. Edite que não se mace, porque o papel higiénico não está assim tão caro que faça ter de aguardar pelas cartinhas da querida!
Já agora, caro candidato a Presidente: A traição ao País não se faz apenas com a deserção e não me venha dizer que aqueles que o fizeram foram patriotas... justificando o acto deles com a luta contra o fascismo, porque eu soube o que eram as pocilgas do Aljube sem ter necessidade de desertar... e não fui lá para fora dizer mal do meu País através da rádio, para que conste!
Sem comentários:
Enviar um comentário